Intensamente (...)

Gostava que as guerras fossem como o dinheiro acabassem num piscar de olhos, estou farta desta guerra, farta de lutar, farta de resistir a todas as pancadas que deixam-me cicatrizes, não cicatrizes normais que com o tempo podem ou não passar, mas sim cicatrizes que nem com o tempo passam, pois, são cicatrizes do amor, de resistencia a dor.  Sinto-me sozinha, como fosse a única a passar por isto e eu sei que não sou a única, muitos já passaram pelo mesmo ou então ainda vão passar, mas mesmo assim sinto-me sozinha. É estranho toda a gente entender o que é o amor, o que é a dor, mas quando são essas pessoas  a passar pelo o mesmo parecem que esquecem o que sabem e ficam iguais a nós. Agora pergunto, entedem a maneira como nos levantamos e como caimos? É simples nós construimos para depois destruir, tudo o que sei vem de mim e so de mim. Cada um de nós pensa de uma maneira diferente, mas chegamos sempre a mesma conclusão, nenhum amor é para sempre.  O meu percusso até chegar a meta é grande, pois nem todos conseguem acabar a longa estrada e silenciosa, mas, o mau de tudo é que estamos sozinhos, sozinhos na estrada, sozinhos na dor. A minha maneira de chegar a meta é não seguir as setas, pois qualquer um pode muda-lás, portanto sigo o caminho das minhas lágrimas, esse ninguém o pode mudar, pois só sabemos na hora e no local. Eu vou lá chegar, já estou perto (…)

Mas  aconteceu-me uma coisa, que me deixou desorientada. Foi tão esquesito, mas ao mesmo tempo soube bem.
Hoje fui a uma visita de estudo e nem me lembrei dele, estive tão distraida e tão contente que nem me lembrei, fiquei super contente, chegar ao fim do dia, sem cair. Mas...quando estavamos a voltar para o autocarro, fiquei ao pé dum amigo. E aconteceram umas coisas, nas quais não consigo tirar do pensamento. Vou contar, porque preciso de desabafar.
Estavamos os dois, um ao lado do outro a conversar quando não sei como, ficamos a olhar fixamente um para o outro, durante um longo tempo, depois desviamos os olhares e tu ficaste todo atrapalhado e eu nesse momento, so ri. De seguida rimos, conversamos e estavas a brincar com ela (uma amiga minha) e eu ai senti um ligeiro ciúme, mas nada demais. Foi então que começei toda atrapalhada, a arranjar o cinto e nesse preciso momento, as nossas mãos cruzaram-se, ficaram por segudos entrelaçadas uma na outra. Senti-me bem e ao mesmo tempo mal, pois nem gosto de ti, quer dizer penso que não gosto. Tenho a minha cabeça, numa confusão, e nem sei como ultrapassar tudo.