Nem te importas (...)

Sempre disse que me magoavas, mesmo sem quereres magoavas. Magoavas-me de uma maneira estranha, de uma maneira tão complexa, a dor que sentia era enorme e deixava-me cair e hoje voltei a cair, mas tu não te importas, nunca te importaste, nem nunca vais te importar. Estou hoje aqui, sentada a escrever e a chorar, a muito que isso não acontecia e foi logo hoje, o dia em que me ri, diverti e lixei-me para o resto, logo hoje.
Ninguém diz que isto é amor, pois ninguém sabe ao certo o que é o amor, mas tu ficas imune a toda a minha dor, estou farta disto, farta de ter-te no meu pensamento, a empatar a minha felicidade.
Posso estar bem e mal, que nem te importas, por isso digo com todas as certezas que não me amas, não te julgo por isso, pois o que sentimos não é escolhido por nós e sim por o coração. Mas infelizmente, ainda me importo contigo, preocupo-me de uma maneira discreta, mas preoucupo-me, ainda te amo infelizmente amo.
Desde o momento em que soubeste que te amava, a minha vida mudou por completo, parece que ganhaste um poder e a partir dai começaste a fazer com que chorasse, de uma maneira descontrolada.
A nossa amizade já nem existe, azedou por completo, agora podes até ouvir o meu choro, ou mesmo ver as minhas lágrimas a cairem que nem te preocupas, a nossa amizade acabou mesmo e agora estou sentido a mesma dor que há uns dias atrás senti e mesmo assim não te preocupas, estás no teu canto na descontra.
Posso dizer todos os meus medos que nem te importas, mas pronto, a vida é feita de escolhas e tu tomaste a tua.
Mas digo-te se te importasses pelo menos um bocadinho fazias toda a diferença, mas não, não te importas. Agora pergunto-te, onde foi a nossa confiança? o nosso amor? a nossa amizade? onde?
Mas pronto, tudo na vida tem um fim e o nosso chegou mais cedo!